[Nova campanha] Subvertisement contra Havan

A história da promiscuidade entre a grande burguesia e o fascismo já é antiga, e foi apontada por diversos teóricos, de Trotsky a Malatesta. O bolsonarismo conta com o apoio aberto ou oculto de diversos empresários. Dentre elas, a que causou mais impacto foi o apoio declarado de Luciano Hang, dono das Lojas Havan, que, como bom patrão, iniciou uma campanha online e offline para coagir os trabalhadores a votarem no fascista. Iniciamos aqui uma campanha de subvertising, com cartazes para serem impressos em tamanho A3, bem como imagens para compartilhamento em WhatsApp e outras ferramentas de mensagem instantânea[1].

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O terrorismo estocástico de Bolsonaro e o fascismo transversal

“Terrorismo estocástico” é o uso de meios de comunicação em massa para demonizar grupos ou indivíduos, resultando na incitação de atos violentos de maneira estatisticamente previsível, mas individualmente imprevisível. A ideia é que seria possível a um agente mal-intencionado usar a Internet e outros meios de comunicação em massa para incitar perpetradores aleatórios, desconhecidos do agente, a cometer atos de violência. Como a relação de causa-e-efeito não é certa, diz-se que há previsibilidade estatística de que o ato de terrorismo irá ocorrer, mas é impossível prever individualmente quem será o perpetrador ou quando o ato irá ocorrer. O incitador pode então limpar as mãos.

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Um manual de segurança digital para ativistas

São tempos sombrios pelo mundo inteiro; no Brasil, a ameaça do fascismo lança sombras desde o Estado até os indivíduos. Se, por um lado, Jair Bolsonaro representa a possibilidade de um Estado ditatorial – principalmente pelas suas conexões com o Exército -, seus seguidores também representam o “fascismo transversal”, esse fascismo da vida cotidiana dos “homens de bem”. De maneira importante os fascistas também estão se tornando muito mais sofisticados tecnicamente; é só ver os ataques que são feitos a partir dos chans. Por isso, é extremamente importante que nós ativistas nos apropriemos das ferramentas de segurança digital.Esse manual foi construído com base em diversos outros materiais que existem na Internet. Por exemplo, o DIY Feminist Cybersecurity Guide; o Kit de Primeiros Socorros de Segurança Digital para Defensores dos Direitos Humanos; o Guia de Cultura de Segurança; o Manual para Ativistas, produzido pelo Organizing for Autonomous Telecomms e traduzido pela Editora Monstro dos Mares; o Pequeno manual de segurança digital e o manual Cultura de segurança: Autodefesa na era digital, da Frente Antifa; e o Guia Paranóico de Segurança em Tempos Digitais. É preciso dar crédito a todas essas pessoas, das quais roubamos descaradamente.

PONTO IMPORTANTE: ESSAS INFORMAÇÕES SÃO VÁLIDAS PROVISORIAMENTE. PROCURE AS INFORMAÇÕES MAIS ATUALIZADAS!

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