São tempos sombrios pelo mundo inteiro; no Brasil, a ameaça do fascismo lança sombras desde o Estado até os indivíduos. Se, por um lado, Jair Bolsonaro representa a possibilidade de um Estado ditatorial – principalmente pelas suas conexões com o Exército -, seus seguidores também representam o “fascismo transversal”, esse fascismo da vida cotidiana dos “homens de bem”. De maneira importante os fascistas também estão se tornando muito mais sofisticados tecnicamente; é só ver os ataques que são feitos a partir dos chans. Por isso, é extremamente importante que nós ativistas nos apropriemos das ferramentas de segurança digital.Esse manual foi construído com base em diversos outros materiais que existem na Internet. Por exemplo, o DIY Feminist Cybersecurity Guide; o Kit de Primeiros Socorros de Segurança Digital para Defensores dos Direitos Humanos; o Guia de Cultura de Segurança; o Manual para Ativistas, produzido pelo Organizing for Autonomous Telecomms e traduzido pela Editora Monstro dos Mares; o Pequeno manual de segurança digital e o manual Cultura de segurança: Autodefesa na era digital, da Frente Antifa; e o Guia Paranóico de Segurança em Tempos Digitais. É preciso dar crédito a todas essas pessoas, das quais roubamos descaradamente.
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