No contexto atual, de pandemia e escalada brutal do fascismo, torna-se transparente o caráter biopolítico dos afetos. Muitas vezes, a luta libertária produz uma carga emocional sobre aqueles que se engajam nela, de maneira que eventualmente nossa revolta se transvalora em afetos tristes e ressentimento. Criar uma cultura do cuidado entre anarquistas e aliades é fundamental para evitar isso, para criar condições para o apoio mútuo, para pensar uma saúde mental pré-figurativa, e para desmantelar divisões tradicionais entre trabalho ativista e trabalho afetivo.
Pensando nisso, traduzimos alguns materiais que podem ajudar singularidades ou pessoas que estejam engajadas em grupos de afinidade a desacelerar e lidar com situações estressantes. Esses materiais foram traduzidos e adaptados de diferentes fontes, e podem ser compartilhados livremente.