[Zine] Contra a pacificação, o fogo das revoltas anarquistas!

Estamos iniciando um projeto novo, divulgando zines e textos de compas e coletivos anarquistas e autonomistas, bem como criando nosso próprio material. Para inaugurar, o zine-livreto “Contra a pacificação, o fogo das revoltas anarquistas!”, do Matheus Marestoni, uma reflexão sobre os impactos das Revoltas de Junho no anarquismo insurrecionalista, ação direta, tática e estratégia anarquistas, e a tentativa do Estado e dos movimentos moderados de cooptar e pacificar as ruas.

[…] nota-se o combate ao princípio da autoridade. Esse combate norteia as ações diretas, que se configuram de diferentes maneiras com o passar dos anos. Contudo, concomitantemente a atualização das táticas de ação direta e a tentativa do Estado de suprimi-las também se atualiza. Não se pode deixar mencionar a atuação recorrente dos movimentos institucionais e partidos de esquerda no combate aos anarquistas, agindo concomitantemente e de encontro ao Estado.

Contra a pacificação, o fogo das revoltas anarquistas!

[Dezembro Negro] Cartazes – A polícia

Nossxs companheirsx do Chile chamaram uma campanha transnacional, o Dezembro Negro, para lembrarmos que esse mês é marcado a fogo pela memória dos insurgentes anarquistas que se ergueram contra toda forma de poder. Em Dezembro de 2008, o camarada Alexandros Grigoropoulos foi assassinado pela polícia nas ruas de Exarcheia, Atenas. 5 anos depois, em Dezembro de 2013, o camarada Sebastián Oversluij foi abatido por um segurança privado – um mercenário do Capital – quando participava da expropriação de um banco no Chile. Esse Dezembro marcam 9 meses do assassinato de Marielle Franco, uma brutalidade que permanece (e permanecerá) sem perpetrador enquanto houver interesse dos donos do poder.

Poster "A polícia"

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[Nova campanha] Subvertisement contra Havan

A história da promiscuidade entre a grande burguesia e o fascismo já é antiga, e foi apontada por diversos teóricos, de Trotsky a Malatesta. O bolsonarismo conta com o apoio aberto ou oculto de diversos empresários. Dentre elas, a que causou mais impacto foi o apoio declarado de Luciano Hang, dono das Lojas Havan, que, como bom patrão, iniciou uma campanha online e offline para coagir os trabalhadores a votarem no fascista. Iniciamos aqui uma campanha de subvertising, com cartazes para serem impressos em tamanho A3, bem como imagens para compartilhamento em WhatsApp e outras ferramentas de mensagem instantânea[1].

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